quarta-feira, 20 de maio de 2009






História da Indumentária Século XIV ao XIX A moda nasce junto com o renascimento que começou na Itália por volta do século XIV e se espalhou pela Europa durante os séculos XV e XVI. As cidades se desenvolveram e enriqueceram. O numero de artesões e comerciantes aumentaram rapidamente. Houve queda do império bizantino, e a Europa ocidental passou à liderança da moda.
Foi na segunda metade do século XIV que as roupas, tanto masculinas quanto femininas, adquiriram novas formas e surgiu o que podemos chamar de “moda”.
O gibão era acolchoado na frente para realçar o peito e bem mais curto, tão curto que os moralistas o denunciaram como indecente.
No final do século XIV surgiu o adorno “almofada”, uma espécie de rolo acolchoado usado sobre uma rede de cabelos. O cabelo era enrolado acima das orelhas em pequenos coques conhecidos como “temporais”.
ARQUITETURA
No renascimento o modulo de construção utilizado era o quadrado, que aplicado ao plano e ao espaço,deu as novas edificações proporções totalmente harmônicas.
POLÍTICA
Nos séc. XV e XVI inicia-se também a idade moderna, modificando o entendimento que o homem tinha dele e do mundo. Surge a racionalização.
ECONOMIA
Há uma transformação do ponto de vista político e da compreensão da economia e das suas bases produtivas.
O adorno corniforme, que surgiu por volta de 1410, tinha uma estrutura de arame semelhante aos chifres de uma vaca, e sobre essa estrutura prendia-se o véu.
Na segunda metade do século, surgiram inúmeras variedades de adornos. Ao invés de largos como eram no século XIV, passaram a ser altos e exagerados.
A principal peça masculina no séc. XV era o gibão, que podia ser extremamente curto. A jaqueta também passou a ser cada vez mais curta e os ombros eram almofadados para aumentar a largura aparente do corpo. As mangas eram bufantes, e às vezes, descartáveis. Até 1480 os sapatos masculinos eram muito pontudos, como essa tendência não era do agrados das autoridades eclesiásticas e civis, usá-los era infração passível de punição, mas essa lei foi totalmente ineficaz, pois no reinado seguinte as “pontas” chegavam a atingir 45 cm ou mais.

No final do século XV e início do século XVI, Henrique VIII, por possuir os pés largos, inchados e doloridos, se sentia confortável com chinelos e sapatos mais largos e, por decreto, proibiu o uso de sapatos pontiagudos. Por isso, esse novo tipo de calçado acabou se popularizando, e poderia ser usado por qualquer classe social, tendo como uma das principais características a simetria, sem distinção de pé esquerdo ou direito.
Uma das principais influências na moda européia, no século XVI foi a corte espanhola. Uma das principais tendências por parte dos membros da corte era o uso de grandes colarinhos no pescoço, que ficou em uso por aproximadamente dois séculos.
Poucas pessoas se podiam dar ao luxo de se vestirem com elegância, e durante a maior parte do séc. XVI os homens e as mulheres que o faziam copiavam os modelos usados na corte de Espanha. No entanto, nos finais do século, o centro da moda deslocou-se para Paris, donde eram enviadas pequenas bonecas, vestidas segundo a última moda, a quem desejava segui-la e, de acordo com o grupo social onde se inseriam, assim era o seu vestuário.
Tanto os homens quanto as mulheres, faziam muito uso de peles de lince e lobo. O decote era quadrado e baixo e acima dele via-se a chemise que era uma espécie de camisa, feita em linho ou algodão, usada por homens e mulheres, com a intenção de proteger a vestimenta exterior do suor.As rainhas tinham, regra geral, armários atulhados de magníficos vestidos, muitos deles bordados a ouro e pedras preciosas. Os reis também se vestiam luxuosamente pois a riqueza dos trajes era uma das formas utilizadas pelos monarcas para cultivarem a obediência dos seus súbditos. Esta classe social vestia-se com trajes práticos, já que a sua função, na maioria, era o trabalho pesado e o comércio. A maioria das pessoas vestiam roupas de lã e linho. Já as pessoas mais humildes vestiam-se com roupas feitas de pele de cabra carneiro ou lobo. As mulheres começaram a usar anáguas no lugar das crinolinas, e também mangas três - quartos. Essa última transformação desnudava pela primeira vez o braço das mulheres, desde a queda do Império Romano, mais de mil anos antes. As mulheres também passaram a usar na cabeça um enfeite alto chamado fontange.
Com Luís XV, os trajes femininos tornaram-se mais soltos e vaporosos; os vestidos tinham pregas nas costa que caíam até o chão.
Os componentes básicos eram corpetes e saias, eventualmente abertas na parte dianteira, deixando entrever as anáguas, ricamente decoradas. O corpete podia também ser aberto, mostrando uma peça de tecido bordada, com laços e rendas. As mangas chegavam até o cotovelo, muitas vezes arrematadas com enfeites.
Na indumentária masculina, a peruca teve grande importância até a revolução francesa. Ao longo do século, esse adorno foi reduzido até ficar limitado a alguns encaracolados do lado do rosto e a uma trança.
O traje masculino conservou por várias décadas a estrutura do século anterior. A casaca tornou-se mais comprida e com mais aberturas e as mangas se estreitaram. Sob a casaca, vestia-se um colete bordado, confeccionado em tecido diferente. Os calções chegavam até os joelhos e o traje se completava com um chapéu de três bicos.
O século XVII é marcado pelo uso das capas curtas e de largos chapéus de plumas e um uso acentuado de rendas que adornavam todo o tipo de vestuário desde casacos, camisas a simples meias. Tal uso excessivo leva algumas pessoas a considerarem (erroneamente) o século XVII como uma era algo efeminada. No século XVIII, os homens usavam calções ou calças, camisa enfeitada com rendas, os sapatos podiam ter fivela em ouro ou em prata e usavam chapéu de três bicos.
As mulheres usavam meias bordadas a fios de prata ou de ouro, os sapatos podiam ser de veludo ou de cetim, o saiote era comprido armado em balão sobre anquinhas de arame (eram uma espécie de saia até ao joelho em arame), os vestidos tinham grandes decotes, usavam toucas e colocavam sinais pretos no rosto e como adorno usavam leques de renda.

A manufatura das roupas, nas sociedades industriais do século XIX, desenvolveu-se de duas maneiras diferentes. Havia uma procura de costureiras por encomenda, de costuras delicadas e sob medida, que só podiam ser feitas à mão, e ao mesmo tempo, começava a produção em massa do vestuário industrializado padronizado, tanto nos modelos como nas medidas. Em meados de século. O traje feminino aumentou de volume graças a inúmeras anáguas que, por seu peso, dificultava a movimentação. Data dessa época a invenção da crinolina, que logo deslocou-se para trás e se tornou mais leve, o que deu origem a um levantamento na parte traseira da roupa por meio das anguinhas, que mais tarde desapareciam, substituídas por um simples pregueado de tecido e uma calça longa.
Os esportes também exerceram influência sobre o desenho das roupas, que se adaptaram às necessidades de cada modalidade. Assim, os trajes para andar de bicicleta, para o tênis ou para o banho inspiraram a moda cotidiana para homens e mulheres.
Nos primeiros anos do século XIX, surgiram publicações impressas ilustradas com vestuário. A expedição de Napoleão ao Egito trouxe nova moda orientalista para a França. As mulheres britânicas adoraram a moda francesa e por sua vez, os homens franceses se decidiram pelo estilo britânico, em geral muito bem acabado, devido à alta qualidade do trabalho dos alfaiates do Reino Unido. Os ingleses inspiraram a moda européia, com um vestuário bem cortado, ajustado ao corpo. O traje feminino exigia o uso de espartilho para afinar a cintura, com saias e mangas muito largas. As mulheres cobriam a cabeça com toucas ou capotas amarradas com laços, e levavam um pequena bolsa e um guarda-sol.

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